Agosto, data pagãs e afins

 

Agosto, datas pagãs e afins

 

                                   Agosto é o oitavo mês do ano, substituiu Sextílis, que era o 6º mês. Agosto é em homenagem ao Imperador Otavio Augusto César, que governou Roma de 27 A.C a 14 D.C. Foi o primeiro Imperador de Roma, já que outrora foi Monarquia e depois República.

 

                                   Inclusive neste mês se comemora o “Dia dos Pais”, essa data nada mais é do que um costume permanente de uma data pagã. Em diversas partes do mundo é comemorado, mas em datas diversas, no Brasil, coincidência ou não, caiu sob a égide do signo de Leão, que é regido pelo Sol, que tem a figura masculina em dualidade à Lua que tem a figura feminina.

 

                                   Outra data lembrada pelo povo brasileiro é os “finados”, que cai no dia 02 de novembro, sob a incidência do signo de Escorpião, que é regido pelo planeta Plutão. É o Planeta da purificação, renascimento, da morte. Amemos, honremos, desapeguemos, perdoemos nossos antepassados. Afinal, é só uma passagem, deixemos-a mais amena possível.

 

                                   Além do mais, em Maio, em sua segunda semana, se é comemorado o “Dia das Mães”, que tem como signo de Touro como o corrente, regido pelo Planeta Vênus (Afrodite para os Gregos), ela representa a figura feminina. Ser Mãe é o acontecimento mais lindo para um Ser. A própria nomenclatura “Mãe” é algo mais puro, mais nobre, mais divino. O dizer é soar um mantra, aproximando-o das Divindades. Ser Mãe é para as resistentes, para as que estão prontas, mas todas são preparadas, porque o feminino, evidentemente, é o sexo mais forte. Toda Mãe é uma Deusa, tal qual Vênus, ou melhor, qualquer mulher tem potencial em sê-lo. Mãe é a base, a raiz, a segurança. Quem honra e respeita a sua mãe fará isso com qualquer mulher.

 

                                   Outra data que era celebrada na sociedade Romana era a “Saturnália”, que por volta do dia 17 de dezembro até o dia 24 de dezembro se comemorava essa festividade. Sua homenagem é ao Planeta Saturno, que para os Romanos era o Deus da colheita, por isso principalmente os agricultores e religiosos estavam presentes. Todavia, pós Jesus Cristo e com o crescimento do Cristianismo, passou-se a celebrar o nascimento dele nessa data, possivelmente não sendo de fato a sua natalidade no dia 24,25 de dezembro, essa troca passou a existir no século V. Sendo que a Saturnália entrou em fevereiro, talvez se transformando em carnaval (liberação da carne). Findado esse evento, dentro da quaresma, não se poderia comer qualquer tipo de carne, afora o peixe, bem o elemento da respectiva era, a era de peixes.

 

                                   O que se expõe não são julgamentos, nem mesmo críticas, mas o porquê disso. O problema é o nosso calendário Romano/Católico, o qual é voltado ao capitalismo, a algumas elites, machista, limitado.

 

                                   Diferentemente dele, o Calendário Maia é bem mais complexo e mais amplo, pelo fato de que se volta ao olhar de outras constelações, além do Sistema Solar, como a constelação do Cão Maior, em que se encontra a Estrela Sirius, segundo eles o nosso Sol gira em torno dela, é a mais brilhante no céu. Os Egípcios endeusavam Sirius, seria a Deusa Isis e Osíris seria Orion, inclusive as pirâmides do Egito foram feitas para dar direção às “três Marias”, que são da Constelação de Orion. 

 

                                   Na verdade, o nosso Sistema Solar além de girar em torno de Sirius de forma ascendente gira em torno da Estrela Alcyone, do Sistema das Plêiades, que fica na constelação de Touro, mas isso é para outro assunto...

 

Marcell Schaidhauer Barcellos

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