Hinduísmo
Hinduísmo
Diferentemente
de outras religiões, o Hinduísmo não tem um fundador, a palavra hinduísta vem
do persa significa “indiano”, derivado do rio Indu, que corta grande parte da
Índia. É a terceira maior religião do mundo (um bilhão de fiéis), sua população
e crença vieram a partir do povo ariano no norte da índia cuja região já tinha
os antigos Vedas que lhe passaram vários ensinamentos, sendo posteriormente o
hinduísmo sendo cindido entre esses dois povos.
O povo ariano (indiano) seguiu o
politeísmo ou também panteísmo, uma vez que nessa religião há milhares de Deuses,
bem como também se deve ter devoção por um Deus supremo que está em tudo em
todos, que é o próprio Universo, seria Brahma. Brahma, Vishnu e Shiva são a
tríade suprema dos Deuses Hindus, é a denominação mais popular. Outra
curiosidade dessa religião é o sistema de castas, sendo a mais alta os
brâmanes, pois estariam ao pé Dele e a mais baixa os Dalites, no todo são mais
de três mil castas.
Brahma é a força espiritual em que
se baseia todo o Universo, todos os seres vivos nascem, vivem e morrem no
Brahma. Vishnu é o equilíbrio do Universo, sendo que algumas vezes desce na
Terra, tais situações veio como Krishina e Rama. Shiva é o destruidor, ele que
tem a responsabilidade de cortar o mal. Existem outros inúmeros Deuses, mas
esses seriam os principais.
A
partir disso, as divindades (que podem chegar a milhões) fazem parte da vida
cotidiana. Mesmo existindo templos, o culto é realizado normalmente nos lares,
onde existem altares para os deuses favoritos. A devoção por imagens é muito
exacerbada. Nesse sistema de crenças, os dogmas não são rígidos, o que permite
a incorporação de tradições variadas. Todavia, respeitam-se muito os textos
sagrados, através de sânscritos.
Dentre os dogmas hinduístas têm os
seguintes: a trajetória da alma é traçada de acordo com as ações dela
praticadas na Terra (lei do Karma), lei de causa e efeito, a reencarnação é o
ciclo contínuo de renascimento a que estamos submetidos (samsara); a libertação
final da alma (moksha) determina fim do ciclo da morte e renascimento, seriam
os espíritos mais evoluídos; a alimentação deve ser vegetariana, pois alimento
de qualquer tipo de carne se torna impuro; o “OM” é o mantra mais importante,
porque representa Deus; a vaca é sagrada, por conta disso é intocável, sendo
mais pura do que um brâmane.
Outro
aspecto importante refere-se à morte e a
cremação, considerada quase sempre obrigatória. Não raramente, os hindus também
praticam peregrinações,
nas quais o destino favorito é o rio Ganges. Segundo eles, a nascente do rio “Ganga” vem do topo do
Himalaia, na verdade viria da Via Láctea (“Milk away”), mas com sua força
acabaria com a Terra, por isso Shiva com seus cabelos enormes faz um trajeto
por eles para o rio descer pelo Himalaia.
Com relação
ao princípio do Universo, para eles têm coisas que os humanos não têm acesso,
somente as Hierarquias possuem, que não há como entender antes do Big-Bang e
está tudo bem! Aceitam e respeitam isso, como uma Lei do Universo, nem todas as
respostas são compreendidas neste plano, deve-se respeitar os limites
oferecidos, talvez esse pensamento seja o segredo desse povo de viver o agora,
o presente. Além do mais, por acreditarem em reencarnação, por conseqüência,
suas ações são voltadas com respeito, a si mesmos e, sobretudo, aos outros.
https://www.eusemfronteiras.com.br/autor/marcell-schaidhauer-barcellos/
Marcell
Schaidhauer Barcellos
Comentários
Postar um comentário