Islã

 




Islamismo

 

                                   O Islã é a segunda maior religião do nosso Mundo, só ficando atrás do Cristianismo, surgiu através do profeta Maomé no início do século VII, portanto seria a religião “caçula” dentre as que são mais pregadas nos dias de hoje, da mesma forma que o cristianismo e o judaísmo acreditam num único Deus.  Mas o que havia antes de Maomé?

 

                                   Maomé ou Mohamed nasceu em Meca (Arábia Saudita) no ano de 570, era de uma tribo chamada de Coraixitas, clã dos hachemitas, inclusive foi a primeira a fazer oposição a ele, eram eles que dominavam as crenças em Meca, Maomé veio para quebrar paradigmas que perduravam desde os tempos de Abraão, enquanto que os beduínos, como os coraixitas, com seus diversos Deuses, pregavam seus dogmas no deserto.

 

                                   Outra religião que o Islã substituiu foi o Zoroastrismo, religião que era muito presente no Império Persa (um dos maiores á época). Essa religião tinha a dualidade como tema principal, bem (Mazda) x (Arimã) mal, talvez pelo fato de que um dos seus primeiros povos, os Sumérios, tenham essa dualidade desde os primórdios (Enki e Enlil filhos de Anu (Céu) pelos Annunakis) e isso foi arraigando com o tempo.

 

                                   A tradição muçulmana relata que Maomé começou a ter progressivas revelações dadas por Deus (Alá) por meio do Anjo Gabriel. Essas revelações teriam dado a Maomé a autoridade de ser o Profeta de Alá, isto é, aquele que teria a missão de corrigir as distorções que judeus e cristãos teriam feito das revelações passadas, e a responsabilidade de retirar as tribos árabes politeístas da “era da ignorância” e convertê-las ao Islã. Arcanjo Gabriel é o mensageiro, é como Mercúrio, o signo de Gêmeos tem a função de comunicar, foi ele quem falou com Maria, Mãe de Jesus.

 

                                   Em Meca, Maomé começou a ser hostilizado pelos Coraixitas, visto que ele estava retirando as crenças politeístas de vários seguidores. Meca já era sagrada antes de Maomé, por ser o local escolhido por Abraão como centro da Terra, no Caaba a pedra branca que teria se tornado negra pelos pecadores do politeísmo. Em 619, Maomé decidiu aceitar o apoio e hospitalidade de famílias residentes na então cidade de Yatreb, para onde migrou em 622. Essa migração, ou fuga, ficou conhecida como Hégira.

                                   Em Yatreb, Maomé conseguiu mais adeptos ao islamismo, de sorte que a cidade tornou-se o seu reduto principal e também o seu quartel-general, a ponto de a cidade ter seu nome mudado para Medina (“a Cidade”, ou “Cidade do Profeta”). De Medina, Maomé passou a travar sucessivas batalhas contra Meca.

                                   Em 632, Maomé falece e o Islamismo é divido em duas vertentes: Sunitas e Xiitas. Os sunitas e xiitas compartilham dos mesmos dogmas da fé islâmica. No entanto, a grande questão recai sobre quem seria o verdadeiro profeta após a morte de Maomé (570-632). Os sunitas (cerca de 90% dos muçulmanos) acreditam que o califa (chefe de Estado e sucessor de Maomé) deveria ser eleito pelos próprios muçulmanos. Já para os xiitas, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé, que por fim, foi assassinado.

                                   No lugar deste, foi eleito o califa Muhawya, responsável pelo poder da Síria. Foi nesse contexto que ele resolveu transferir a capital do Califado, que era na cidade de Medina (Arábia Saudita) para Damasco (hoje capital da Síria). Ainda hoje, Medina é um local sagrado para os islâmicos, além de Meca. Os xiitas são considerados mais tradicionalistas. Eles conservam mais as tradições do livro sagrado e seguem à risca as antigas interpretações do Alcorão e da Sharia (Lei Islâmica).

                               Os sunitas, por sua vez, são considerados mais ortodoxos. Além de seguirem os preceitos da religião islâmica segundo o Alcorão e a Sharia, também baseiam suas crenças na Suna, livro que relata os feitos de Maomé. Para esse grupo, a religião e o Estado deveriam ser uma única força. Por isso, que vimos esses confrontos atuais tão marcantes entre Nações, bem como guerras civis, bem da verdade pode-se dizer que há duas religiões e não duas vertentes, infelizmente, mais uma vez o ego, prevalece sobre o respeito aos seus irmãos, porque tem que impor sua verdade, não compreendendo que existem várias realidades

Marcell Schaidhauer Barcellos

https://www.eusemfronteiras.com.br/autor/marcell-schaidhauer-barcellos/

https://www.todamateria.com.br/sunitas-e-xiitas/

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-arabia-antes-isla.htm

https://www.historiadomundo.com.br/idade-media/maome.htm

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