Janeiro e fevereiro

 

Janeiro e fevereiro

 

Janeiro é o primeiro mês do ano no calendário juliano-gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio (713 A.C, 2º Rei de Roma, depois de Rômulo), o qual era uma homenagem ao Deus “Janus”, o Deus do início das transições, de “abertura e fechamento de portas”.

Antes de janeiro e fevereiro, eram dez meses, e o inverno era simplesmente “ignorado, iniciando o ano em março.  Eles adentraram como 11º e 12º mês respectivamente, por isso setembro, outubro, novembro, dezembro, todavia passaram para o 1º e 2º (há divergências acerca da data dessa troca), uma das razões plausíveis é que não era bom para os Deuses fechar o ano no mês da “febre”.

Outro fato é que capricórnio rege parte desse mês, protetor da 10º casa do Zodíaco, seria o ponto mais alto do mapa, chamado de meio do céu (nosso objetivo de vida), depois da subida máxima, uma nova etapa se inicia.

 

Fevereiro é o segundo mês do ano no calendário juliano-gregoriano. É composto por 28 dias (29 em ano bissexto), antes tinha 30 dias, mas Júlio César e Augusto César “pegaram” cada um dia para o “seu” mês. Era o 12º mês até a mudança já mencionada.

Seu nome vem da februaria que significa febre, é o acontecimento da “purificação”. Nosso corpo é composto em sua maioria por água, é como se tivesse uma época propícia para “limpar” o que está “ímpio”. Aquário é um dos signos que rege este mês, sua figura é de Arquemides, um rapaz que segura um vaso com água, ao soltá-lo é como se novas “águas” nos regessem.

Curioso é o fato do carnaval (liberação da carne) ocorrer, na maioria das vezes, nesse mês. O carnaval era a antiga Saturnália, festa em homenagem ao Deus Saturno pelas colheitas do ano, e era comemorado no final de dezembro, com a vinda de Jesus houve essa permuta, pelo fato de que transformaram o nascimento do Messias numa data pagã (25/12), bem como “acharam” uma data da liberação.

 

P.S.: “ É preferível uma perseguição às claras a um apoio sombrio e direcionado”.

Marcell Schaidhauer Barcellos