Gênesis parte II

 


                                                                     A arca salvadora

 

                    A missão de Noé foi de abrigar o máximo de animais com os seus respectivos pares para, enfim, repovoar sobre a nova Terra, além deles sua família estaria presente, sendo que até 8 humanos poderiam entrar na arca e nela permanecer. A Terra sofreria esse castigo, uma vez que Deus viu a “maldade” se multiplicar no homem (Gênesis 6-6).

 

                    O Inominável tinha decidido destruir do homem até o réptil, já que se arrependera de sua criação, todavia encontrou “graça” em Noé e lhe incumbiu da missão da Arca e salvar a si mesmo, sua família e os pares da maioria dos seres. A Terra estava corrompida pela carne, a causa divina do dilúvio foi o desvio do homem, antes de Sodoma e Gomorra a intervenção divina viera com maiores proporções.

 

                    O pecado preponderava, a violência era contumaz, a carne saciava à perdição, Deus não viu outra alternativa senão “cortar o mal pela raiz”. Noé tinha uma esposa e três filhos: Sem, Cam e Jafé. As esposas de seus filhos também entraram na arca. O Altíssimo instruiu Noé sobre o tamanho da Arca, dos animais “limpos e sujos”, do fechamento da arca e passados sete dias, faria chover por longos 40 dias. QUARENTA!! (Gêneses 7-4).

 

                    Então, o dilúvio desceu sobre a Terra, fazendo parar de respirar todo e qualquer ser que não tinha se abrigado na arca, ou em outro local de grande altura. Passados os 40 dias, parou de chover e a água começou a baixar, foi quando Noé enviou um corvo e uma pomba para encontrar terra. Passados 1 ano, dois meses e 27 dias que eles puderam descer sobre a Terra.

 

                    Era o Monte Ararat na Turquia (com 5100m de altura) o local fica no leste desse país, fazendo divisa com a Armênia. Deus abençoou Noé e sua família. “Frutificai e multiplicai-vos”.  Sem, Cam e Jafé com suas respectivas esposas, Canaã, filho de Cam, neto de Noé, já existia. Foi quando Noé dormia, mais profundamente por causa do vinho, que estava nu, Cam viu e nada fez e contou aos irmãos, e Sem e Jafé taparam o pai com a coberta.

 

                    Noé, ao descobrir o que Cam tinha feito, amaldiçoou o filho de Cam, Canaã (Gêneses 10-26). Disse que Canaã e seus descendentes seriam servos de Sem e Jafé, e bendito seria o Deus de Sem. E alargue Deus a Jafé, este teria povoado Ásia e Europa. Cam, com seu filho, África, Egito e oriente médio e Sem seria os semitas que ficariam pelo sul da Turquia e depois, através de Abraão, iriam em direção à Terra prometida.

 

                    De Cam e Canaã vieram os povos filisteus, amobeus, amoritas, jebuseus, heveus, amorreus dentre outros. Os grandes inimigos do povo escolhido: os hebreus, descendentes de Abraão, que eram os povos Semitas, que eram “filhos” de Sem. Depois vieram Isaac, Jacó, José, Moisés. Na guerra de Josué contra os Cananeus, a maldição de Noé a Canaã é lembrada, sendo que os hebreus no final acabaram vencendo os cananeus.

 

                    Pode-se inferir que uma “praga” patriarcal dá origem a inúmeros conflitos entre povos, sendo um destes, os hebreus, o povo escolhido por Deus para dar seguimento a sua verdadeira mensagem, até a vinda do Messias. O que mais pode se depreender é que o Espírito Santo falou por Noé e que num sermão familiar ele resumiu em poucas palavras o antigo e o novo testamento.

 

Marcell Schaidhauer Barcellos

                   

 

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