Julgamentos

 

Julgamentos

                                   Na rotina diária de nossas vidas, nos deparamos com inúmeras pessoas, conhecidas e desconhecidas. Esse contato nos leva a fazer algumas ações, como também omissões, os nossos sentidos nos proporcionam o contato, mesmo sem atitudes, porém com pensamentos.

 

                                   Fala-se daqueles pensamentos que nos tornam “juízes abruptos de plantão”, ao se deparar com determinada pessoa que não faz aquilo que nós entendemos como correto. Não confundam com inveja, não é aquilo que um quer do outro sem esforço, querer de “mão beijada” o que ele se esforçou por anos para obter, porque o que só se enxerga no terceiro é o bônus, “a grama verde do vizinho”, mas se esquece da luta contínua, do ônus pessoal.

 

                                   Não é esse sentimento repugnante da cobiça que se dialogará, mas sim dos valores que temos no nosso individual e queremos que os outros diariamente façam o mesmo. Falo por mim até pouco tempo, via as pessoas e o “juiz de plantão” já sobrava no meu ouvido. Coisas pequenas, mas que tiram a energia, não dar o pisca ao dirigir, não segurar a porta para um idoso, caminharem na ciclovia, colocar lixo no chão, não esperar a vez de falar, som alto, carro rebaixado, dentre outros inúmeros.

           

                                   Só consegui verificar isso sendo o meu “algoz”, o errado era eu, não se pode querer modificar os outros por serem diversos de ti, tem que mudar o que está errado em si, retirar o “Seu Saraiva” (Francisco Milani). Parei com isso, na verdade tinha vergonha de me expor, escrever, sempre tive essa vontade, mas não expunha. Focar energia na escrita e analisar a vida de maneira imparcial, e não sob um prisma individual e exclamativo. O maior beneficiário dessa mudança foi eu mesmo. O filme “A Cabana” é excelente para elucidar isso, aliás, deveria ser assistido uma vez por semana.

 

                                   No contexto atual, podemos perceber que as grandes dificuldades são os melhores “túneis” pelos quais podemos passar, porque sempre haverá luz no final, quanto maior o desafio, mais forte nos tornamos e conseguimos cristalizar tudo ao redor. No deserto da vida, o perseverante encontrará o “Oásis” específico.

Marcell Schaidhauer Barcellos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Páscoa

Tesouro

Os paralelos