O Pai de Todos

 

O Pai de todos

 

                        Com o passar dos anos várias religiões foram criadas aqui na Terra. Cada uma trazendo a sua verdade, algumas negando veementemente a verdades das outras. Mas em qual acreditar? Qual seria a mais verossímil? Bom, a resposta está em todas. Todos são filhos do mesmo Criador, entretanto quem afirma o que Deus é, na verdade não o descobriu.

 

                        Quando Maria, mãe de Jesus, recebeu mensagem do Espírito Santo que lhe conceberia um filho, na verdade quem trouxe a mensagem seria Arcanjo Gabriel, o mesmo Arcanjo que conversou com Maomé (Pai do Islamismo) para que ele transcrevesse o Alcorão. Essas mensagens não vieram do mesmo Deus?

 

                        Quando Jesus Cristo passou os ensinamentos de “amais os outros como amais a ti mesmo”, trazendo a resposta de que nossa existência está no amor incondicional. Já Buda disse que o verdadeiro Deus está no interior de cada ser, alcançando o Nirvana (alta sabedoria) saberá o que é Deus. Essas duas idéias não seriam complementares? Quanto mais amor e sabedoria o mundo não ficaria melhor?

 

                        Moisés ao receber os dez mandamentos, eles não serviram de base para os ordenamentos de outras religiões? Que o povo Hebreu/Judeu é tão importunado por ser achar o “povo escolhido? Por que Egípcios, Árabes, Nazistas, Romanos perseguiram-nos tanto? Talvez pelo bônus de ser tão protegido e pelo ônus por entender ser exclusivo?

 

                        Que os Hinduístas (politeístas) têm milhões de Deuses, Brahma, Vishnu e Shiva seriam os maiores, que os Deuses são escolhidos aleatoriamente de acordo com cada família. Esses inúmeros Deuses não seriam a delegação de poder de uma força maior? Seriam Arcanjos, Mestres, Elohins, Serafins, Querubins, Anjos?

 

                        Acontece que Deus não é definível, qualquer designação que se faça dele, limita-o. Não pode e não deve ser restringido, a melhor maneira de “matar” Deus é buscá-lo nas religiões. A melhor forma de defini-lo é pelo verbo, Ele “É” qualquer expressão de manifestação, a fonte de tudo, Ele também “Está” em tudo e em todos, está na expansão de si, porque é onipresente. Inclusive, ao se estudar a Cabala, os Hebraicos dizem que o nome Dele não deve ser pronunciável, o mais próximo seria “Javé”, ou pelo telegrama (“ YHWH”).

 

                        Esse conceito tenta demonstrar que as religiões se dizem detentoras da verdade, porém há várias verdades, uma não afasta a outra, o que se equivoca é tentar mensurá-lo. As verdades não se distanciam, de fato elas se complementam, não é necessário ir numa Igreja, Templo, Sinagoga para encontrá-la, basta buscar dentro de si.

 

                        O que se infere é que as religiões são minúsculas perto do Inominável, elas foram criadas, para tentar obter uma compreensão, através de humanos numa Dimensão muito aquém Dele. Que depois do Big Bang tudo começou a ser criado, que Ele delegou poderes para determinados seres complementassem o restante e assim iriam diminuindo as dimensões e as hierarquias, até chegar na nossa 3ª Dimensão, que é bem densa por sinal.

 

                        Mas perguntarão o que seria antes do Big Bang? É algo muito maior do que o tempo e o espaço, essa é resposta que podemos compreender neste plano, tem coisas que não teremos acesso nesta vida, temos que aceitar, até os maiores gênios da física não a obtiveram.

 

                        A religião é uma grande manifestação do ego do humano, ele tem que mostrar que está certo na sua verdade. Antigamente, disseram que os homens eram o centro do Universo (Antropocentrismo). Isso mostra o tamanho deles. Qual o seu tamanho??

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Marcell Schaidhauer Barcellos

 

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