Insights
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Partindo dos nove Insights celestinos, há de se
fazer alguma indagações acerca disso. Toda e qualquer matéria é um ser de
energia, como vivemos num Planeta de densidade, damos valor à matéria,
diferentemente de outros planos mais elevados, em que não se necessita de
densidade. Pois bem, na Terra ficou claro que os humanos não entenderam ainda como
utilizar essa energia interna, tendo que extrai-lá de seus irmãos para se auto
satisfazerem.
É perceptível que, nos últimos tempos, várias pessoas estejam captando
alguns dos insights, como o primeiro, em que vivemos num mundo profundo e
misterioso, repleto de encontros sincronísticos, que parecem destinados. Bem
como o segundo, em que quanto mais se desperta desse mistério, cria-se uma
mente sobre o mundo completamente nova, redefinindo o universo como energético
e sagrado. O terceiro fala que tudo ao nosso redor é feito de matéria que se
origina de uma energia divina, que estamos a ver e entender.
Já o quarto, que será o foco desse texto, fala que os humanos sempre se
sentiram inseguros e, ao estarem desconectados dessa fonte sagrada,
tentaram/tentam pegar a energia, dominando uns aos outros. Esse esforço é
responsável por todos os conflitos humanos. Sim, todo e qualquer conflito, de
uma questão simples familiar a um domínio de uma nação por outra, a uma leve
conversa íntima, a um tratado internacional vinculando vários países. Na
Bíblia, a divergência se iniciou com Caim que matou seu irmão Abel, talvez por
querer a energia de seus pais, Adão e Eva, só para ele.
Essa sugação de energia de um por
outro vem ocorrendo há milênios, não há como precisar uma data, mas desde os
conflitos históricos de domínio temos presenciado isso. Pode ser numa relação
familiar, na figura paterna que quer impor os seus preceitos aos filhos, ou
numa relação conjugal em que um do casal quer domar o outro, por necessitar
disso, com sentimentos negativos, ou entre amigos, numa discussão, um para
chamar a atenção dos outros, começa a perseguir o outro com palavras agressivas
e deixá-lo com raiva, apelando “para ganhar” um eventual debate de ideias.
Esse “roubo” de energia pode ser evidenciado
como uma fuga de si mesmo, o sujeito ativo vai atrás do passivo em busca de
algo que ele não consegue encontrar por ele mesmo, cria-se uma “prisão”, ou um
karma, por conta disso origina uma dependência energética, por ele não
conseguir fazer sozinho, logo ele nunca se libertará. Só com a auto reprodução
energética ele se libertará e não mais se frustrará, pois nunca se saciará,
como isso? Autoconhecimento.
Esses são exemplos bem atuais de
nosso cotidiano, agora coloque poder na mão do sujeito ativo e uma nação como
passiva, só muda a altura da responsabilidade e poder, já que essa subtração de
energia não tem conta bancária, nem mesmo classe social e origem sanguínea,
basta uma troca entre, ao menos, dois indivíduos para que isso possa ocorrer.
Entende-se, que esteja nessa questão o grande mal que atordoa a humanidade por
muito tempo: saber lidar com sua própria energia e não precisar arrancar de um
terceiro, ao saber lidar com isso, tudo se harmonizará, tudo!!
As relações afetivas, de
famílias, de casais, de amizade, de trabalho, entre governos serão pactuadas de
uma maneira completamente diversa, haverá uma verdadeira doação para depois
receber e isso reverberará tudo em volta e a paz ultrapassará fronteiras, não
esperando nada em troca. Dessa maneira, da importância da energia e das
relações, contudo para chegar nesse ponto é primordial se encontrar
internamente para saber lidar com o lado externo, conseqüentemente, com a
eventual troca com outras pessoas. É imperioso verificar os outros insights,
porém isso é para outro texto.....
Marcell Schaidhauer Barcellos
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